Entre os dias 12 e 17 de junho, ocorreu na Rollins School of Public Health na Univerisade Emory em Atlanta, Estados Unidos, o curso Emory Exposome.
O tema é absolutamente inédito no Brasil e foi realizado pelo Instituto HÉRCULES – Health and exposome Research Center Understanting Lifetime Exposures, fundado em maio de 2013, vinculado a universidade Emory, é um dos principais centros de pesquisa neste assunto.
Atualmente existem diversas doenças crônicas e não se tem estabelecido o nexo causal para o desenvolvimento das mesmas. O conceito de exposome é identificar através da associação entre genoma humano e as exposições que um ser humano possa ter durante sua vida, seja endógena (ex: inflamação, infecção, etc.), ou exógena (poluição, radiação, medicamentos, dieta, produtos químicos, etc.).
O que permitiu o desenvolvimento da análise do exposome foi o sequenciamento e mapeamento do genoma humano, que forneceu a base para a expressão dos genes, codificação das proteínas, sequencias de DNA humano, e também a identificação das vias bioquímicas e desenvolvimento de doenças crônicas, como câncer, diabetes, doenças vasculares, neurodegenerativas, entre outras.
A determinação do exposome tem como objetivo avaliar se a exposição a fatores exógenos e endógenos foram os responsáveis pelo desenvolvimento de determinadas doenças, além de comparar os exposomas entre indivíduos saudáveis e doentes para auxiliar no desenvolvimento da epidemiologia molecular, ao longo das diferentes fases da vida. O maior objetivo da avaliação dos exposomas é gerar hipóteses e descobrir a causa de diversas doenças a fim de reduzi-las ou eliminá-las.
No curso estavam presentes pesquisadores de algumas nações, como Espanha, China, Índia, e representando o Brasil, estavam a MsC. Camilla Colasso – gerente de Segurança e Saúde Ocupacional da Intertox e doutoranda em Saúde Pública – USP e a mestranda em Saúde Pública – USP Ana Paula Sacone. O Brasil foi o único país da América Latina presente no evento. As alunas apresentaram o projeto no curso.
O curso contou com a participação de pesquisadores renomados das principais Universidades e Instituições, tais como: Universidade de Havard, Universidade de Berkeley – Califórnia, National Institute of Environmental Health Sciences (NIH), U.S. Environmental Protection Agency (EPA), International Agency for Research on Cancer (IARC), entre outros.
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