Após constatação da mortalidade de diversos peixes no Rio Castelo, em Cachoeiro do Itapemirim no Espírito Santo, fiscais do Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema) descobriram que a água foi contaminada por cloreto férrico utilizado por uma indústria de alimentos da região.
De acordo com os moradores da região, a água começou a ficar com tonalidade avermelhada, a espuma ficou presa na vegetação e fez com que os peixes subissem tentando buscar oxigênio.
Conforme descrito na literatura mundial, o cloreto férrico é uma substância nociva ao meio ambiente e, por ter característica ácida, pode causar danos aos organismos aquáticos.
Após a investigação do ocorrido, o Iema determinou que a empresa responsável pelo lançamento de cloreto férrico limpe área afetada e realize um relatório sobre o produto num prazo de até 15 dias.
A companhia de abastecimento interrompeu a captação de água logo após a constatação da mudança na coloração da água. Porém, com a coloração da água normalizada e a realização de novos testes a captação foi reestabelecida não oferecendo nenhum risco a saúde da população.
Referências
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